sexta-feira, 30 de outubro de 2015

RAINHA DA SUCATA..

REPOSTAGEM - Rainha da Sucata estreou em 2 de abril de 1990 e terminou em 26 de outubro do mesmo ano.
Foi a primeira novela "das 8" escrita por Sílvio de Abreu, que até então havia assinado várias tramas apresentadas às 19 horas. Ele foi designado para escrever uma telenovela humorística para as 20 horas fazendo parte da programação das festividades dos 25 anos da Rede Globo.
Nesta época, havia uma determinação do Departamento de teledramaturgia da emissora para evitar a apresentação de enredos excessivamente dramáticos, entretanto, esta proposta só prevaleceu no início da trama; a partir da segunda metade, o folhetim deixou de lado a veia humorística e passou a ser, de fato, uma história mais séria. Aproveitando-se da música do momento, a novela contribuiu para a febre da lambada que marcou a época.
Rainha da Sucata era carregada com os tons e exageros característicos dos anos 80, parodiava a situação econômica do país, bem como a classe alta falida de São Paulo e teve uma forte concorrente na época, o folhetim da Rede Manchete, Pantanal, ainda assim alcançou média de audiência de 59 pontos. Estreou com 61 pontos, e o último capítulo registrou 70 pontos e picos de 76.

O enredo da novela era o seguinte: Maria do Carmo (interpretada pela Regina Duarte) fez fortuna acreditando no negócio do pai, Onofre, já falecido (interpretado por Lima Duarte), que trabalhava com ferro-velho. Ela chega aos anos 1990 com os negócios ampliados e consolidados, podendo abrir uma lambateria no alto de um edifício de sua propriedade na Avenida Paulista.
Apesar disso, ela ainda guarda uma mágoa de Edu (interpretado por Toni Ramos), por quem foi humilhada no passado.
Maria do Carmo se aproxima de Edu, e, acenando com sua conta bancária, conquista-o para o casamento. Ele aceita se casar com ela por dinheiro, mas depois se apaixona de verdade. Ela, então, conhece dias de terror ao enfrentar a perversa Laurinha Figueroa (interpretada por Glória Pires), que é apaixonada pelo enteado e não se conforma em perder Edu para a "sucateira".
O casamento é acompanhado de perto por outros infortúnios. Os negócios de Maria do Carmo enfrentam a derrocada econômica provocada por seu administrador mau-caráter, Renato Maia (interpretado por Daniel Filho). E ela ainda perde o prédio na Paulista para sua vizinha, Dona Armênia (interpretada por Aracy Balabanian), a legítima proprietária.
Em contrapartida, há o misterioso Jonas (interpretado por Raul Cortez), que se emprega como mordomo na mansão dos Figueroa para descobrir o verdadeiro motivo de perseguição dos Figueroa e da irmã de Betinho, Isabelle de Bresson, à sua filha Paula (Claudia Ohana),  uma repórter iniciante, que, para alcançar o sucesso profissional, passa a acompanhar o dia-a-dia de Maria do Carmo, como um  paparazzo. 

ABERTURA DA NOVELA


TRILHA INTERNACIONAL.


Nenhum comentário: